terça-feira, 18 de novembro de 2008
A importãncia da norma curta
Postado por Rembrandt
Rembrandt


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Diálogo difícil do professor de Português com os alunos é convencê-los a falar e a escrever conforme as normas da língua culta.
Para muitos, representam esses padrões uma imposição das classes dominantes e devem ser, como outras formas de opressão, abolidos, em benefício do sofrido povo brasileiro.
Existe em tal argumentação uma convergência de elementos heterogéneos. Ressalve-se, de logo, que a língua, toda língua, é sempre uma propriedade coletiva, um bem socializado, um património nacional. Nenhuma classe é donatária exclusiva do idioma.
Outro engano é supor que os detentores do poder económico sejam pessoas cultas. Podem ser ou não. Na maioria das vezes, porque adoram o bezerro de ouro ou porque se instruíram no exterior, não dominam suficientemente o vernáculo: pensam e falam como se fossem estrangeiros.
Mas a grande confusão está mesmo no entendimento deficiente do processo de comunicação. Vivendo em comunidade, todo falante é naturalmente entendido pelos parentes. Há, porém, outros estratos na vida social: a escola, a igreja, o clube, o trabalho que proporcionam momentos informais e formais. O falante civilizado não deve se expressarem toda a parte, em todo momento, com a linguagem da tribo ou do clã. Seria uma inadequação a ser repelida pela sociedade como um comportamento inconveniente.
Ao adestrar o estudante no manejo oral e escrito das modalidades cultas não está o professor de Português impondo-lhe um código arbitrário, mas simplesmente habilitando-o a que, em qualquer situação, possa utilizar o extraordinário instrumento que é uma língua de civilização.
O conhecimento do idioma é então necessário como o de outras normas de convivência social. Aos direitos correspondem deveres.
Para muitos, representam esses padrões uma imposição das classes dominantes e devem ser, como outras formas de opressão, abolidos, em benefício do sofrido povo brasileiro.
Existe em tal argumentação uma convergência de elementos heterogéneos. Ressalve-se, de logo, que a língua, toda língua, é sempre uma propriedade coletiva, um bem socializado, um património nacional. Nenhuma classe é donatária exclusiva do idioma.
Outro engano é supor que os detentores do poder económico sejam pessoas cultas. Podem ser ou não. Na maioria das vezes, porque adoram o bezerro de ouro ou porque se instruíram no exterior, não dominam suficientemente o vernáculo: pensam e falam como se fossem estrangeiros.
Mas a grande confusão está mesmo no entendimento deficiente do processo de comunicação. Vivendo em comunidade, todo falante é naturalmente entendido pelos parentes. Há, porém, outros estratos na vida social: a escola, a igreja, o clube, o trabalho que proporcionam momentos informais e formais. O falante civilizado não deve se expressarem toda a parte, em todo momento, com a linguagem da tribo ou do clã. Seria uma inadequação a ser repelida pela sociedade como um comportamento inconveniente.
Ao adestrar o estudante no manejo oral e escrito das modalidades cultas não está o professor de Português impondo-lhe um código arbitrário, mas simplesmente habilitando-o a que, em qualquer situação, possa utilizar o extraordinário instrumento que é uma língua de civilização.
O conhecimento do idioma é então necessário como o de outras normas de convivência social. Aos direitos correspondem deveres.
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